Essa frase remonta ao desaparecimento do rei de Portugal Dom Sebastião (1554-1578), na famosa batalha de Alcácer Quibir. Como o corpo do monarca não foi encontrado, criou-se a lenda de que ele se encantara e que um dia voltaria, dando origem ao movimento messiânico conhecido como “Sebastianismo”. Multidões passaram a frequentar o Alto de Santa Catarina, em Lisboa, aguardando a volta do rei e, por isso, ficavam a ver navios.
A Frase ficou a ser aplicada a quem perdeu o emprego, que estava esperando por alguma coisa que jamais se realizaria ou a quem não comparecia a um encontro e deixava o outro esperando, ou seja, “a ver navios”.
Sliva, Deonísio da. De onde vêm as palavras?
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